O meu país navega em minhas veias
onde não há sinal de calmaria
e no meu sangue esse país deságua
e no meu coração, por fim, naufraga
O meu país caminha em minhas veias
com suas vestes, rotas, maltrapilhas
esfomeado, no meu corpo clama
e dos meus olhos salta e se derrama
Esse país que é tão meu, que é minhalma
que se confunde à dor desse meu peito
esse gigante, niño sonolento
me faz vestir o manto brasileiro
tecido em sangue, do melhor que havia,
en el tercer mundo, tropical sangria.
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